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sábado, 19 de janeiro de 2008

Meu nome não é Johnny

Sexta feira, dediquei a tarde aos passeios de familia. Almocei com a minha madrinha e fui ao cinema com a minha mammy.


Assisti "Meu nome não é Johnny", no começo, sinceramente, estava ali para satisfazer a minha mãe, não achava que a temática do filme pudesse ser tão interessante, mas aos 5 minutos de filme corrido, percebi que estava enganada. O filme é bom, Selton Melo está ótimo, a temática é interessante, enfim, programa legal sim, sem esquecer daquela pipoca gigante, que mesmo não aguentando comer a gente tem que comprar, pois cinema sem pipoca não tem graça ... rs


Ir ao cinema deveria ser um hábito de família, lugar para ir e contemplar o trabalho de produção e artístico, mas por aqui é programa para garotinhas estéricas ficarem gritando quando entra em cena o galã (como se ele as ouvisse), e os celulares? Esses não param de tocar e nos mais diferentes sons e ritmos(ninguém conhece o modo "vibrar"??? socorroooooooo), mas o pior, pior de todas as gafes são os aplausos no final, meu Deus, o que é aquilo?! Saí do cinema pensando em que planeta estava, senti-me sozinha em meio a multidão em camera-lenta, tive medo de ter um chilique e começar a gritar "Hei, cadê a ética? Viver em grupo é possível!!!" Mas me contive, ao ver a felicidade nos olhos da minha mãe por ter visto o filme que tanto queria, para ela todas as gafes pertenciam a uma realidade paralela, ela aproveitou o momento e só.


Decidi fazer como minha mãe, sábia mulher, aproveitei a oportunidade de estarmos juntas e a sós, coisa rara nesta vida, abracei-a e fomos caminhando em camera-lenta em meio a multidão desoganizada e apressada.

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