A FRASE!

CaRpE dIeM!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Enamore-se ...

MAGIA DO AMOR




Muitas vezes, as pessoas procuram as bruxas atrás de poções mágicas e afrodisíacos para realizar o seu desejo ou esquentar uma relação. Mas nem mesmo a mais poderosa das poções funciona se o desejo for contra as leis da natureza e/ou a pessoa não acreditar que vai funcionar. JAMAIS faça uma poção do amor que possa prejudicar a vida de outra pessoa. Lembre-se: o amor imposto não floresce. O amor deve ser plantado na alma e depois na terra.


POÇÃO DO AMOR
2 xícaras (chá) de água, 1 xícara (chá) de pétalas de rosa de jardim, 2 colheres (sopa) de mel e 1 pauzinho de canela.

Ferva a água e coloque as pétalas, o mel e a canela e tampe para abafar. Coe e beba ainda quente. Você ficará irresistível!


(Fonte: www.geocites.com/ca_mello/pocoes.html)

10 de junho - Dia da Língua Portuguesa

DECLARAÇÃO DE AMOR


Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisto de uma frase. Eu gosto de manejá-la - como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.
Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queda não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.

(Clarice Lispector in A descoberta do mundo)