A FRASE!

CaRpE dIeM!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cada texto de Clarice que leio parece que vejo um pouco de mim ... Esses textos não são textos poéticos, são reflexões, introspecções da autora. Impressiona-me perceber o quanto me vejo igual ...

Temperamento impulsivo

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” (Clarice Lispector)

Lúcida em excesso

“Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço. Além do quê: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano — já me aconteceu antes. Pois sei que — em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade — essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis. Eu consisto, eu consisto, amém.”. (Clarice Lispector)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Pareço 100% destemida, mas ainda me estarreço com as coisas absurdas que vejo e ouço...
Penso em tudo: xingar, gritar, chutar o balde, mas sempre lembro que nada ma vida é por acaso, jamais estamos em algum lugar à toa, tudo tem um propósito de ser. Nunca acho que perdi a viagem, só troquei a passagem ... e, por incrível que pareça, aconteceu-me algo que só confirmou minha convicção: estava pensativa tentando tomar uma decisão, recebi um email de uma amiga, chamado "a biblioteca", no arquivo veio um slide onde aparece uma sala cheia de livros, você pode clicar em qualquer um deles e ler a mensagem, e eis a mensagem que apareceu para mim:

"Quantas vezes nós pensamos em desistir,

deixar de lado, o ideal e os sonhos;

Quantas vezes batemos em retirada,

com o coração amargurado pela injustiça;

Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade,

sem ter com quem dividir;

Quantas vezes sentimos solidão,

mesmo cercados de pessoas;

Quantas vezes falamos, sem sermos notados;

Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;

Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota;

Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair,

justamente na hora que precisamos parecer fortes;

Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força,

um pouco de luz;

E a resposta vem, seja lá como for,

um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho,

um bilhete, um gesto de amor; E a gente insiste,

Insiste em prosseguir, em acreditar,

em transformar, em dividir, em estar, em ser;

E Deus insiste em nos abençoar,

Em nos mostrar o caminho:

Aquele mais difícil,

mais complicado, mais bonito.

E a gente insiste em seguir,

por que tem uma missão...

SER FELIZ!"

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Além do espelho

A vida é sempre uma missão
A morte uma ilusão
Só sabe quem viveu
Pois quando o espelho é bom
Ninguém jamais morreu

Quando eu olho o meu olho além do espelho
Tem alguém que me olha e não sou eu
Vive dentro do meu olho vermelho
É o olhar de meu pai que já morreu
O meu olho parece um aparelho
De quem sempre me olhou e protegeu
Como agora meu olho dá conselho
Quando eu olho no olhar de um filho meu

Sempre que um filho meu me dá um beijo
Sei que o amor de meu pai não se perdeu
Só de ver seu olhar sei seu desejo
Assim como meu pai sabia o meu
Mas meu pai foi-se embora no cortejo
E eu no espelho chorei porque doeu
Só que olhando meu filho agora eu vejo
Ele é o espelho do espelho que sou eu

Toda imagem no espelho refletida
Tem mil faces que o tempo ali prendeu
Todos têm qualquer coisa repetida
Um pedaço de quem nos concebeu
A missão de meu pai já foi cumprida
Vou cumprir a missão que Deus me deu
Se meu pai foi o espelho em minha vida
Quero ser pro meu filho espelho seu

Como o tempo passaaaaaaa

Caramba, desde agosto que não apareço por aqui ... eita vida louca ... rs
Aguardem, tenho novidades!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Em agosto ...

"Só há um jeito de começar a escrever: é começar agora!"

Achei essa frase a minha cara... rs, novidade! Escrever é compartilhar o que se sente!

domingo, 11 de julho de 2010

O que vejo, o que ouço, o que sinto, o que me toca ...

LEMA
(Ney Matogrosso)

Não vou lamentar
a mudança que o tempo traz, não
o que já ficou para trás
e o tempo a passar sem parar jamais
já fui novo, sim
de novo, não
ser novo pra mim é algo velho
quero crescer
quero viver o que é novo, sim
o que eu quero assim
é ser velho.
Envelhecer
certamente com a mente sã
me renovando
dia a dia, a cada manhã
Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema, eis o meu refrão
Mas não vou dar fim
jamais ao menino em mim
e nem dar de, não mais me maravilhar
diante do mar e do céu da vida
e ser todo ser, e reviver
a cada clamor de amor e sexo
perto de ser um Deus
e certo de ser mortal
de ser animal
e ser homem
Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema, eis o meu refrão
Eis o meu lema
meu emblema, eis minha oração
Eis o meu lema
meu emblema, eis minha oração

sábado, 3 de abril de 2010

Leituras!!!

Nesses primeiros meses tenho feito algo que há tempo não conseguia: ler. Tenho lido muito, na verdade, gostaria de ler mais, afinal esse é o meu "esporte" preferido. Mas, tenho feito boas leituras. Em janeiro, li "Pais brilhantes, professores fascinantes", de Augusto Cury, leitura que havia começado em dezembro e "Voltei", de Chico Xavier; em fevereiro, reli "Senhora" e "Viuvinha", de José de Alencar e "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, todos com finalidade pedagógica; março foi o mês da renovação espiritual e consciência terrena: li "De volta para casa" de Chico Xavier e "O desafio de escolher", de Vilmar Berna. Agora estou lendo, para aquecer meu coração romântico, "Voz sem saída", de Céline Curiol. Outras obras já estão na minha lista e outras ainda estão por vir ...